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Declaração surge na sequência da Cimeira da NATO em Vilnius.
Vladimir Putin afirmou, esta quinta-feira, que ofornecimento de novas armas à Ucrânia, por parte dos países aliados, não mudará nada no campo de batalha. Para o presidente da Rússia o reforço externo apenas trará mais dificuldades aos militares ucranianos uma vez que as armas internacionais serão consideradas "alvos prioritários" a abater.
Sputnik / Mikhail Klimentyev / Kremlin via REUTERS
Num discurso feito para a televisão estatal e divulgado naReuters, Putin fez uma espécie de balanço da guerra onde referiu que a entrega de armas ao país liderado por Zelensky causou "alguns danos mas nada de crítico".
"311 tanques foram destruídos desde o dia 4 de julho e pelo menos um terço foi fabricado no Ocidente, incluindo os tanques Leopard. Posso dizer que os militares ucranianos muitas vezes até se recusam a entrar nesses tanques. Porquê? Porque sabem que são alvos prioritários das nossas tropas. São os primeiros a serem destruídos no campo de batalha. Eles queimam tão bem quanto todos os outros, na verdade, até melhor do que os tanques soviéticos T-72, por exemplo", explicou aos jornalistas.
Sobre a possível adesão da Ucrânia à NATO, Vladimir Putin disse que essa possibilidade "cria ameaças à segurança da Rússia" e "tornará o mundo muito mais vulnerável" o que "levará a tensões externas a nível internacional".
"Todos os países têm o direito de garantir sua própria segurança e é claro que podem escolher o caminho que considerem mais adequado para atingir esse objetivo. Há apenas uma limitação: garantir a segurança de um país não deve criar novas ameaças para outro país. Esperamos que este princípio, reiteradamente declarado em vários documentos internacionais, seja levado em consideração".
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.