Matteo Messina Denaro tem 60 anos. Líder da Cosa Nostra foi detido num hospital privado, em Palermo.
A polícia italiana prendeu Matteo Messina Denaro. É suspeito de liderar a máfia siciliana Cosa Nostra e era procurado desde 1993.
DR
Matteo Messina Denaro era o líder da máfia mais procurado de Itália e acabou detido esta segunda-feira, em Palermo, numa clínica privada. Segundo as autoridades, o detido não ofereceu resistência e encontra-se agora numa localização secreta.
O alegado líder da Cosa Nostra, de 60 anos, tinha vindo a alargar o seu poder a outros braços da máfia siciliana, especialmente depois das detenções de Totò Riina e dos irmãos Bernardo e Graviano Provenzano.
Matteo Denaro foi condenadoin absentiaa prisão perpétua pelo seu envolvimento nos assassinatos dos procuradores anti-máfia Giovanni Falcone e Paolo Borsellino, em 1992. Também enfrenta uma pena de prisão perpétua por atentados à bomba em Florença, Roma e Milão que mataram 10 pessoas, em 1993.
Entre os crimes de que é acusado está ainda o rapto de um menino de 12 anos, Giuseppe Di Matteo, numa tentativa de impedir o seu pai de entregar provas contra a máfia. O rapaz foi raptado em 1993 e mantido em cativeiro durante dois anos, antes de ser estrangulado e o seu corpo dissolvido em ácido.
A polícia indicou em setembro de 2022 que acreditava que, apesar do seu longo desaparecimento, Matteo Denaro ainda conseguia comandar o braço da máfia na área de Trapani, a cidade siciliana base da Cosa Nostra.
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, reagiu noTwitterdizendo que o "Estado mostra que não se rende". Recordou ainda que esta detenção foi feita quando se comemoram 30 anos da detenção de outro líder da máfia - Totò Riina.
O ex-primeiro-ministro italiano Matteo Renzi também reagiu a esta detenção. No Twitter, escreveu que esta detenção é "uma belíssima notícia". "É um dia de festa para todo o país."
L’arresto di Matteo Messina Denaro è una notizia bellissima, è un risultato storico. Questa è una giornata di festa per tutto il Paese. Complimenti a chi ci ha lavorato a cominciare da inquirenti e forze dell’ordine. Oggi un giorno di felicità. Bravi tutti. Viva l’Italia
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