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Netanyahu dissolve gabinete de guerra criado após ataque do Hamas

Lusa 17 de junho de 2024 às 11:12
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O líder da Unidade Nacional, Benny Gantz, e o seu parceiro Gadi Eisenkot abandonaram o Gabinete de Guerra devido a divergências com o primeiro-ministro israelita.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, dissolveu o Gabinete de Guerra criado em 11 de outubro de 2023 na sequência da ofensiva militar contra o Hamas na Faixa de Gaza, noticiou hoje a imprensa da Israel.

JACK GUEZ/Pool via REUTERS

A dissolução acontece uma semana depois de o líder da Unidade Nacional, Benny Gantz, e o seu parceiro Gadi Eisenkot terem abandonado o Gabinete de Guerra devido a divergências com Netanyahu, segundo a agência espanhola EFE.

Os lugares de Gantaz e Eisenkot no gabinete foram reivindicados pela extrema-direita.

O jornal israelita Haaretz noticiou que a dissolução do gabinete terá como objetivo evitar a inclusão no gabinete dos ministros mais extremistas, como o Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir.

Algumas das questões tratadas pelo Gabinete de Guerra passarão a ser discutidas pelo Gabinete de Segurança, mas as decisões mais sensíveis serão tomadas por um conselho mais restrito, segundo o diário.

O fórum mais restrito deverá incluir os ministros da Defesa, Yoav Gallant, e dos Assuntos Estratégicos, Ron Dermer, o chefe do Conselho de Segurança Nacional, Tzachi Hanegbi, e o líder do partido Shas, Aryeh Deri, acrescentou o jornal.

A guerra entre Israel e o Hamas foi desencadeado por um ataque sem precedentes do grupo extremista palestiniano em solo israelita em 7 de outubro.

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