
França condena nova campanha militar israelita em Gaza
O ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Noël Barrot, apelou a um cessar-fogo urgente e à distribuição "sem entraves" de ajuda humanitária.
O ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Noël Barrot, apelou a um cessar-fogo urgente e à distribuição "sem entraves" de ajuda humanitária.
Por alguma razão, alguém convenceu um grupo publicitário de que rentrée (francês para “recomeço” ou “reentrada”) se diz “rientrê”. Mas estamos mesmo no reinício dos chamados “ciclos políticos” nacionais, e pode ser necessário observá-los.
A resolução que nega a possibilidade da criação de um Estado palestiniano, apoiada pelos partidos da coligação de direita de Benjamin Netanyahu e por outros partidos da oposição com posições semelhantes, foi aprovada com 68 votos a favor e nove contra.
Esta semana, Vasco Rato, João Carlos Barradas e Nuno Tiago Pinto analisam as várias demissões no governo de Israel e o périplo de Vladimir Putin pela Ásia.
O líder da Unidade Nacional, Benny Gantz, e o seu parceiro Gadi Eisenkot abandonaram o Gabinete de Guerra devido a divergências com o primeiro-ministro israelita.
Anúncio da demissão esteve para ser feito no sábado, mas a operação de resgate de quatro reféns adiou a decisão. Sai de cena o político mais moderado que defende um caminho para uma solução de dois estados com a Palestina.
Quatro jovens estavam detidos em Gaza em edifícios civis. Resgate durante o dia acabou por fazer ainda mais vítimas, já que dezenas de pessoas estavam na rua a fazer compras no mercado.
Com base nos números das autoridades de Gaza, 283 habitantes de Gaza foram mortos e 814 feridos em toda a Faixa de Gaza nas últimas 24 horas.
As conversações deverão ser retomadas na próxima semana e seguem-se a uma tentativa no início de maio sem resultados.
Em causa a responsabilidade por possíveis crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos, pelo menos, desde 7 de outubro de 2023, refere a decisão. Tribunal Penal Internacional tem agora de decidir se emite ou não os mandados.
Proposta foi feita pelo Egito e pelo Qatar. Israel ainda não se pronunciou sobre a mesma, mas decidiu avançar com ataques em Rafah, a cidade que é o refúgio de mais de um milhão de deslocados.
"Se houver um acordo, suspenderemos a operação", disse Israel Katz em entrevista televisiva.
A União Europeia e o Reino Unido juntam-se aos EUA e pedem "contenção" ao governo de Benjamin Netanyahu. Gabinete de guerra israelita volta a reuni-se esta segunda-feira para decidir reação ao ataque iraniano do fim de semana.
O ministro do Gabinete de Guerra de Israel, sublinhou que Israel "não vai parar" e que as suas tropas vão finalmente entrar na cidade de Rafah, considerada o último bastião do Hamas, que alberga mais de um milhão de palestinianos.
"Estamos a um passo da vitória, mas o preço a pagar é doloroso", reconheceu o chefe do executivo, antes de reunir o gabinete de guerra do seu governo.
Líderes muçulmanos esperavam que houvesse um cessar-fogo em Gaza antes do Ramadão, mas acordos não chegaram a bom porto.