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Os seminaristas ultraortodoxos passaram as últimas décadas isentos do serviço militar obrigatório. A decisão do Supremo Tribunal aumenta a pressão sobre Netanyahu uma vez que dois dos partidos que pertencem à sua coligação são ultraortodoxos.
O Supremo Tribunal de Israel decidiu esta terça-feira que os seminaristas judeus ultraortodoxos devem ser recrutados para o serviço militar.
REUTERS/Dylan Martinez
Esta é uma decisão que aumenta a tensão no seio do governo israelita uma vez que a coligação liderada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu depende de dois partidos ultraortodoxos que acreditam que a atual isenção é fundamental para manter os seus eleitores nos seminários e fora do exército. O partido de Netanyahu, o Likud, reagiu afirmando que estava "perplexo" com a decisão uma vez que garante que tem feito esforços contínuos para chegar a um acordo no parlamento para resolver o problema.
Este é um tema que tem ganhado maior importância mediática em Israel nas últimas semanas, uma vez que as Forças de Defesa de Israel (IDF) estão cada vez mais sobrecarregadas com a guerra em Gaza e a tensão com o Hezbollah na fronteira do Líbano também está a aumentar.
A decisão do tribunal foi unânime, uma vez que todos os juízes consideraram que "no auge de uma guerra difícil, o fardo da desigualdade é mais agudo do que nunca". O Supremo Tribunal ditou ainda que os seminários ficam proibidos de receber subsídios estatais se os seus membros evitarem o cumprimento do serviço militar obrigatório.
Os israelitas quando completam 18 anos de idade são obrigados a cumprir serviço militar entre 24 a 32 meses. Os membros da minoria árabe em Israel, cerca de 21% da população, estão, na sua maioria, isentos, apesar de alguns decidirem servir nas IDF. Nas últimas décadas também os seminaristas judeus ultraortodoxos estavam amplamente isentos.
A lei que ditava a isenção dos seminaristas expirou no ano passado, mas o governo decidiu fazer um pedido para que a medida fosse estendida contrariando os apelos militares para a existência de mais recrutas. Os líderes ultraortodoxos consideram que a isenção é uma parte fundamental para a preservação das suas tradições: "Não há nenhum juiz que compreenda o valor do estudo da Torá e a sua contribuição para o povo de Israel ao longo das gerações", afirmou o deputado Moshe Gafni.
Já os partidos da oposição saudaram a decisão, Avigdor Lieberman, antigo ministro da Defesa, defendeu que "não há nada de judaico em evitar o serviço militar".
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