Tinha 96 anos e co-fundou a Frente Nacional, agora União Nacional liderada pela filha Marine Le Pen.
Morreu Jean-Marie Le Pen, fundador da Frente Nacional, partido de extrema-direita em França. Tinha 96 anos e a morte foi confirmada pela família.
Jean-Marie Le Pen chegou à segunda volta das eleições presidenciais francesas em 2002, concorrendo contra Jacques Chirac. O seu estilo é definido pela agência noticiosa Reuters como populista, eloquente e carismático, tendo atravessado uma carreira de 40 anos. Ao dirigir-se ao descontentamento popular com a imigração e segurança laboral, acabou por abrir caminho a outros populistas como Donald Trump, indica a mesma fonte. Também era um grande crítico da União Europeia e chegou a negar a ocorrência do Holocausto.
Jean-Marie Le Pen combateu nas guerras coloniais de França e concorreu a cinco eleições presidenciais com a Frente Nacional. Chirac venceu-lhe largamente em 2002, quando os eleitores preferiram o conservador ao retorno da extrema-direita ao governo desde que, nos anos 40, o poder era de colaboradores nazis.
A sua filha, Marine Le Pen, sucedeu-lhe como líder do partido, que agora se chama União Nacional após mudanças feitas em 2011 para se afastar da imagem de Jean-Marie. Le Pen pai acabou por ser excluído do partido em 2015. Marine já concorreu três vezes à presidência e transformou o partido numa das principais forças políticas de França.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
O medo, a extrema-direita e as alterações climáticas marcam a entrevista a José Gil, um documento único nesta edição da SÁBADO.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.
