Na segunda-feira morreram 12 pessoas em ataques da Forças da Defesa de Israel.
A cidade de Gaza viveu esta terça-feira uma segunda madrugada sem registo de mortos devido à guerra com Israel, dois anos após o atentado do movimento islamista radical Hamas, em 07 de outubro de 2023.
Gaza vive segunda madrugada sem mortos em dois anos, apesar da crise humanitáriaAP Photo/Jehad Alshrafi
Apesar da inexistência de vítimas mortais até à manhã de hoje, houve diversos ataques com 'drones' (aeronaves telepilotadas) contra infraestruturas e casas no enclave palestiniano, assim como o recurso a artilharia em quase todos os bairros, como Al Jalaa, Al Nasr, Tel al Hawa, Al Tuffah ou Sabra, segundo as forças de Defesa locais.
Na segunda-feira, apesar de alguma acalmia, morreram 12 pessoas em ataques da Forças da Defesa de Israel (IDF, na sigla inglesa), relataram jornalistas palestinianos, em balanço provisório com base em contactos com hospitais e morgues.
Fontes palestinianas descreveram como "positivas" as negociações indiretas, desde segunda-feira, entre responsáveis hebraicos e representantes daquele grupo terrorista, no Egito.
O plano de pacificação da Faixa de Gaza, liderado pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, contempla a troca de 48 reféns tomados pelo Hamas há dois anos em Israel por prisioneiros palestinianos, seguindo-se um cessar-fogo na Faixa de Gaza, onde já morreram mais de 67 mil pessoas.
Trump propôs também supervisionar, juntamente com o antigo primeiro-ministro britânico Tony Blair, a futura formação e ação de um governo de transição em Gaza, com vista à coexistência de dois estados na zona.
Israel iniciou em 16 de setembro uma grande ofensiva terrestre contra a cidade de Gaza, justificando-a para eliminar o último 'bastião' do Hamas, autor do ataque que vitimou cerca de 1.200 pessoas em Israel e raptou mais de duas centenas.
A invasão militar levou à deslocação forçada para o sul da Faixa de Gaza de mais de um milhão de pessoas e resultou em dezenas de mortos diariamente naquela cidade, muitos deles civis, incluindo mulheres e crianças, até por fome e desidratação.
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