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Mais da metade da Venezuela de novo às escuras e sem comunicações

25 de março de 2019 às 19:41
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Governo tem atribuido as falhas a atos de sabotagem de opositores apoiados pelo Estados Unidos, enquanto que a oposição acusa o regime de não fazer investimentos.

A região de Caracas, capital da Venezuela, e pelo menos 14 dos 23 estados do país estão de novo às escuras esta segunda-feira, devido a um apagão que está a afetar também as comunicações telefónicas e o serviço de Internet.

O apagão, começou pelas 11h00 horas locais (15h00 horas em Lisboa) em várias zonas do sudoeste da Caracas e foi-se expandido até que duas horas mais tarde a cidade ficou toda às escuras, constatou a agência Lusa.

De momento não há informação oficial sobre a origem do apagão que obrigou o Metropolitano a suspender as operações e fez cair as comunicações telefónicas e a Internet.

Além de Caracas, o apagão afeta também os Estados de Carabobo, Miranda, Mérida, Arágua, Anzoátegui, Falcón, Táchira, Sucre, Portuguesa, Nova Esparta, Vargas, Lara, Yaracuy e Zúlia.

Na Venezuela são cada vez mais frequentes e prolongados as falhas de fornecimento de eletricidade, afetando parcialmente e inclusive na totalidade o território.

O governo atribui as falhas a atos de sabotagem de opositores apoiados pelo Estados Unidos, enquanto que a oposição acusa o regime de não fazer os investimentos necessários no setor e tem denunciado, desde há vários anos, falha de manutenção e de peças de reparação.

Inclusive, engenheiros elétricos advertiram, desde 2005, que o país poderia registar um apagão geral devido as condições precárias do sistema.

Entretanto, segundo a imprensa local, devido à crise política, económica e social, centenas de empregados da Corporação Elétrica Nacional da Venezuela (Corpoelec) abandonaram o país à procura de melhores condições no estrangeiro.

A 7 de março uma falha na barragem de El Guri, a principal do pais, deixou a Venezuela às escuras durante uma semana.

Alguns clientes queixam-se de que desde então o sistema permanece instável e que há regiões com apagões de até 100 horas.

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