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As autoridades de saúde do Hamas disseram na sexta-feira que os bombardeamentos israelitas tinham matado mais de 17.400 pessoas, mas já este sábado deram conta de mais de uma centena de mortos nas últimas horas.
Israel manteve este sábado a ofensiva contra o Hamas em Gaza, depois de os Estados Unidos terem vetado uma resolução sem precedentes do Conselho de Segurança da ONU que apelava para um "cessar-fogo humanitário imediato".
REUTERS/Athit Perawongmetha
O Hamas "condenou veementemente" o veto norte-americano numa declaração divulgada hoje por Ezzat al-Rishq, um alto dirigente político grupo islamita palestiniano. Al-Rishq descreveu o veto como uma "posição imoral e desumana" e como uma "participação direta" na morte dos palestinianos na Faixa de Gaza, segundo a agência francesa AFP.
A resolução, preparada pelos Emirados Árabes Unidos, recebeu 13 votos a favor, o veto dos Estados Unidos e uma abstenção (Reino Unido), depois de osecretário-geral ter invocado o artigo99.º da Carta das Nações Unidas.
O artigo em causa permite ao secretário-geral chamar a atenção do Conselho de Segurança para uma questão que pode pôr em perigo a paz e a segurança internacionais.
As autoridades de saúde do Hamas disseram na sexta-feira que os bombardeamentos israelitas tinham matado mais de 17.400 pessoas, mas já hoje deram conta de mais de uma centena de mortos nas últimas horas.
O Hospital Al-Aqsa, no centro do enclave palestiniano, registou 71 mortos e 160 feridos durante as últimas 24 horas em bombardeamentos israelitas, de acordo com um comunicado do Ministério da Saúde controlado pelo Hamas.
No sul de Gaza, o Hospital Nasser registou 62 mortos e 99 feridos, segundo a mesma fonte, citada pela agência espanhola EFE.
A guerra foi desencadeada pelo ataque em solo israelita, em 07 de outubro, por comandos do Hamas infiltrados a partir de Gaza, durante o qual, segundo as autoridades israelitas, foram mortas 1.200 pessoas.
O Hamas também fez cerca de 240 reféns, 138 das quais permanecem em cativeiro.
Em resposta, Israel prometeu aniquilar o Hamas, que está no poder na Faixa de Gaza desde 2007 e foi classificado como uma organização terrorista pelos Estados Unidos, pela União Europeia e por Israel.
De acordo com a ONU, mais de metade das casas do território foram destruídas ou danificadas pela guerra e 1,9 milhões de pessoas (85% da população) fugiram de casa.
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