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"A autoridade e a credibilidade do Conselho de Segurança foram seriamente comprometidas" pela sua resposta tardia ao conflito, um dano à sua reputação que foi agravado pelo veto dos Estados Unidos, na sexta-feira, a uma resolução que apelava para um cessar-fogo em Gaza, defendeu Guterres.
O secretário-geral da ONU lamentou este domingo a paralisia das Nações Unidas diante da guerra entre o grupo islamita Hamas e pelo facto de o Conselho de Segurança não ter votado a favor de um cessar-fogo em Gaza.
REUTERS/Caitlin Ochs//File Photo
Num discurso realizado no Fórum de Doha, no Qatar, António Guterres disse que o Conselho de Segurança está "paralisado pelas divisões geoestratégicas", que comprometem a sua capacidade de encontrar soluções para a guerra na Faixa de Gaza.
"A autoridade e a credibilidade do Conselho de Segurança foram seriamente comprometidas" pela sua resposta tardia ao conflito, um dano à sua reputação que foi agravado pelo veto dos Estados Unidos, na sexta-feira, a uma resolução que apelava para um cessar-fogo em Gaza, segundo Guterres.
O projeto de resolução foi preparado após a invocação sem precedentes por Guterres do artigo 99 da Carta das Nações Unidas, que permite ao secretário-geral da ONU chamar a atenção do Conselho de Segurança para uma questão que "pode colocar em perigo a manutenção da paz e segurança internacionais".
"Reiterei o meu apelo para ser declarado um cessar-fogo humanitário (…) infelizmente, o Conselho de Segurança não o fez. Posso prometer que não vou desistir", lamentou Guterres.
Os Estados Unidos, aliados de Israel, reiteraram na sexta-feira a sua posição contrária a um cessar-fogo.
"Corremos sério risco de colapso do sistema humanitário", alertou também Guterres no Fórum de Doha.
"A situação está a evoluir rapidamente para uma catástrofe com implicações potencialmente irreversíveis para os palestinianos como um todo e para a paz e segurança na região", avaliou o secretário-geral da ONU.
O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, publicou um balanço de 17.490 mortes, a maioria destas de mulheres e crianças, no enclave palestiniano desde o início da guerra com Israel, no início de outubro.
O seu ataque sem precedentes em Israel, em 7 de outubro, deixou mais de 1.200 mortos israelitas, a maioria civis, além de mais de 240 pessoas raptadas, segundo as autoridades do Estado judeu.
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