Ministro israelita diz que está aberto a discutir alternativas de gestão do território, desde que esta não caiba a um grupo hostil.
Israel não tem intenção de ficar permanentemente em Gaza, afirmou o ministro da Defesa do país. Yoav Gallant adiantou que o governo está aberto a discutir alternativas sobre quem vai controlar o território, desde que não seja um grupo hostil a Israel.
REUTERS/Mohammed Salem
O ministro acrescentou que Israel estava aberto a alcançar possivelmente um acordo com o grupo Hezbollah no Líbano, desde que o acordo incluísse uma zona segura ao longo da fronteira e mais garantias.
As ordens de Israel aos residentes na Faixa de Gaza para que se movam cada vez mais para sul, em direção ao Egito, motivou preocupações na Organização das Nações Unidas e entre os países árabes. O governo israelita nega quaisquer planos para empurrar os palestinianos rumo à península de Sinai, alegando que os instou a saírem pela sua própria segurança.
Israel continua uma nova ofensiva contra o grupo terrorista Hamas desde 7 de outubro, quando se deu o ataque em solo israelita.
Em 1948, 700 mil palestinianos foram obrigados a sair das suas casas devido à criação de Israel. Muitos fugiram ou foram empurrados para países como a Jordânia, Síria ou Líbano, e muitos ainda vivem em campos de refugiados.
Tanto os palestinianos como representantes da ONU consideram que já não existem zonas seguras para os civis dentro da Faixa de Gaza, onde viviam 2,3 milhões de pessoas. Obrigadas a ir em direção ao sul, 85% dessas pessoas vivem amontoadas numa área ainda mais pequena que a Faixa, que tem 365 quilómetros quadrados.
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
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