A votação estava inicialmente marcada para a tarde de segunda-feira mas os diplomatas norte-americanos, que vetaram a ultima tentativa resolução, pediram o adiamento.
O Conselho de Segurança da ONU adiou mais uma vez a votação de uma resolução que apela a um cessar-fogo em Gaza. É agora esperado que a votação ocorra na quarta-feira.
REUTERS/Shannon Stapleton
Durante a tarde desta terça-feira os meios de comunicação internacionais relataram que os membros do Conselho de Segurança estavam envolvidos em "negociações intensas" na tentativa de conseguirem alcançar um projeto de resolução.
Em causa está uma resolução redigida pelos Emirados Árabes Unidos que na sua primeira versão pedia um "cessação urgente e sustentável das hostilidades" mas que esta terça-feira já foi alterada para passar a incluir um apelo "à suspensão urgente das hostilidades para permitir o acesso humanitário seguro e sem entraves e medidas urgentes para uma cessação sustentável das hostilidades".
A votação estava inicialmente marcada para a tarde de segunda-feira mas os diplomatas norte-americanos, que vetaram a ultima tentativa resolução, pediram o adiamento para esta terça-feira ao início da tarde, foram entretanto pedidos mais dois adiamentos pelos diplomatas norte-americanos.
No dia 8 de dezembro os Estados Unidos vetaram uma resolução do Conselho de Segurança que tinha uma linguagem semelhante à agora apresentada.
Esta terça-feira, John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos afirmou: "Ainda estamos a trabalhar nas modalidades da resolução. É importante para nós que o resto do mundo compreenda o que está em jogo e o que o Hamas fez a 7 de outubro e como Israel tem o direito de se defender contra as ameaças".
Também esta terça-feira, Francesca Albanese, relatora especial da ONU para os direitos humanos nos territórios palestinianos ocupados, criticou os Estados Unidos por continuarem a colocar obstáculos ao cessar-fogo para defender Israel: "esta operação já causou quase 20 mil mortes, oito mil ainda estão desaparecidos e 1,9 milhões de pessoas em Gaza foram deslocadas. O que os Estados Unidos estão à espera para declarar um cessar-fogo? Para mim é incompreensível".
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