Na última noite, Israel fez incursões na Faixa de Gaza para prender suspeitos de ligações ao Hamas. Fronteira entre Gaza e o Egito continua sem estar aberta.
Israel e o grupo terrorista Hamas negaram ter chegado a acordo para um cessar-fogo humanitário que permita a entrada de ajuda na Faixa de Gaza e a saída de pessoas de dupla nacionalidade palestiniana e estrangeira. A Agência para os Refugiados Palestinianos da ONU frisou que Gaza se encontra sem eletricidade há cinco dias, há acesso limitado a água potável, e mais de um milhão de pessoas são deslocados internos, rumo ao sul do território habitado por mais de 2 milhões de pessoas.
REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa
O acordo foi negado por Benjamin Netanyahu e por Izzat Al-Rishq do Hamas. E a apesar das primeiras informaçõesem como a fronteira Gaza/Egito iria abrir, em Rafah, o ministro dos Negócios Estrangeiros Sameh Shoukry afirmou que o governo israelita ainda tem que tomar uma posição que permita a abertura do posto fronteiriço, onde milhares de pessoas se concentram. Sem cessar-fogo, a travessia não é segura. O Egito queria manter a fronteira aberta, de acordo com o governo. Segundo a agência Reuters, só existe movimento de camiões com combustível com o símbolo da ONU.
Esta noite, o exército israelita fez várias incursões na Faixa de Gaza. As autoridades israelitas adiantaram ter detido 40 palestinianos, mas a agência noticiosa da Palestina revela terem sido 73 detidos. Israel aponta que as detenções foram por ligações ao Hamas.
Os últimos dados apontam para 2.750 mortos e 9.700 feridos na Palestina, mas os serviços de socorro apontam para a existência de mais mil corpos debaixo de destroços.
Israel também reviu em alta o número de reféns israelitas sob poder do Hamas: serão 199 e não 150.
Além disso, o país prepara-se para retirar os residentes num raio de 2 quilómetros do Líbano, após trocas de fogo com o Hezbollah. 28 colonatos serão evacuados.
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O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
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