Documentos trazidos pelos militantes do Hamas que foram mortos em kibbutz revelam as ordens e a informação recolhida antes dos ataques.
Militantes do grupo terrorista Hamas que foram mortos durante os ataques de 7 de outubro, pelas equipas de segurança doskibbutz (comunidades agrícolas israelitas), tinham consigo ordens escritas para matar o maior número de pessoas possível e só depois fazer reféns.
REUTERS/Ilan Rosenberg
O jornal norte-americanoWall Street Journalteve acesso a esses documentos, considerados autênticos por uma fonte do governo israelita.
Um grupo que atacou a comunidade de Alumim, onde a força local armada de proteção ripostou contra os atacantes, levava documentos que instava os militantes a "alcançar o maior número possível de perdas humanas" e só depois fazer reféns.
Já em Sa'ad, outrokibbutz, os militantes receberam ordens para "tomar controlo dokibbutz, matar o máximo de pessoas possível, e fazer reféns até receber mais instruções".
Foram ainda encontrados mapas que revelam como o Hamas recolheu informação acerca dos seus alvos. Num deles, era mostrada a cerca de segurança e o aviso em como a força local de proteção tinha armas e podia ser reforçada por unidades do exército israelita que estavam colocadas por perto, aponta oWall Street Journal. Os terroristas tinham ainda dados sobre os turnos dos guardas.
Segundo Israel, 199 reféns israelitas encontram-se sob poder do Hamas.
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