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Grupo Wagner não vai voltar a lutar na Ucrânia

A garantia foi dada pelo deputado que chefia o comité de Defesa da Assembleia Federal, que considerou que Prigozhin cometeu traição por dinheiro.

Os mercenários do grupo Wagner não vão poder lutar mais na Ucrânia, na sequência da revolta liderada pelo seu chefe, Yevgeny Prigozhin. A confirmação foi dada pelo líder do comité de Defesa da Duma (a câmara baixa da Assembleia Federal da Rússia), Andrei Kartapolov.

REUTERS/Alexander Ermochenko/File Photo

Dias antes da tentativa de rebelião, o Ministério da Defesa russo anunciou que "todos os grupos envolvidos em missões de combate têm que assinar um contrato" com o governo russo.

Yevgeny Prigozhin não assinou os contratos e, por isso, foi informado em como o grupo Wagner não integraria a operação militar especial na Ucrânia, como a Rússia se refere à guerra.

Segundo o deputado Andrei Kartapolov, foi este o gatilho para a revolta, porque o grupo não receberia financiamento do Estado.

A 11 de junho, Yevgeny Prigozhin já tinha assumido que os mercenários do grupo Wagner não iam assinar contratos com o ministro da Defesa Sergei Shoigu, porque este era incapaz de gerir unidades militares.

Como resultado de não assinar os contratos, Prigozhin cometeu traição devido a "ambições exorbitantes", dinheiro e por se ter encontrado "num estado exaltado", considerou o deputado Andrei Kartapolov.

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