Nova imagem partilhada na aplicação Telegram mostra Sergei Surovikin de braço dado com a mulher Anna. O general russo não era visto em público desde que foi acusado de ter participado na tentativa de motim, contra Moscovo.
Uma foto publicada na internet parece mostrar o general russo Sergei Surovikin fazendo-se acompanhar da sua mulher Anna Surovikina. O comandante da invasão russa estavadesaparecidodos olhares do público desde junho, momento em que foi acusado de ter participado na tentativa demotimpor parte do grupo Wagner.
Courtesy Ostorozhno Media via REUTERS
Na fotografia é possível ver nitidamente um homem de óculos escuros, boné, calças de ganga, camisa e sapatos azuis, de braço dado com uma mulher ruiva.
"O general Sergei Surovikin saiu à rua. Vivo, saudável, em casa, com sua família, em Moscovo. A foto foi tirada hoje", escreveu na segunda-feira a jornalista e política russa, Ksenia Sobchak, na legenda da fotografia, que foi publicada no Telegram.
A informação foi também confirmada, através da mesma aplicação, pelo jornalista russo Alexei Venediktov. Segundo o mesmo, o general Surovikin estava "em casa com sua família (…) de licença e à disposição do Ministério da Defesa".
Sputnik/Alexei Druzhinin/Kremlin via REUTERS
A imagem poderá assim vir a confirmar a informação que já tinha sido avançada pelo deputado russo, Andrei Kartapolov. No início de julho, Andrei garantiu que o general estaria "a descansar".
No entanto, não tendo havido qualquer comentário oficial sobre o seu paradeiro, começaram a surgir várias teorias sobre o desaparecimento do comandante russo. Houve quem acreditasse que Sergei Surovikin seria o próximo chefe do grupo Wagner, já que o antigo líder Yevgeny Prigozhin, morreu durante um acidente de avião, no mês passado. Houve também relato de que o general estaria a ser investigado, por possível cumplicidade no motim de 24 de junho. Além disso, alguns meios de comunicação social disseram também que Surovikin havia sido preso.
Também conhecido como "general Armagedão", graças à sua brutalidade durante as operações russas na Síria, foi ele quem comandou durante três meses as forças russas, na Ucrânia.
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