Sergei Surovikin pode ter apoiado o motim liderado por Yevgeny Prigozhin. Não se sabe o seu paradeiro nem estado de saúde há vários dias.
Sergei Surovikin, o general russo que controlava a invasão na Ucrânia, está desaparecido desde sábado, quando se deu a revolta liderada pelo chefe do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin.
Conhecido como o "general Armagedão", chefia as forças aeroespaciais russas e é o antigo comandante supremo de Moscovo na Ucrânia. Prigozhin congratulou-o pela sua nomeação para este cargo em 2022, considerando-o uma "figura lendária" e "nascido para servir a sua pátria".
Sputnik/Gavriil Grigorov/Kremlin via REUTERS
Com a divulgação da relação entre Surovikin e Prigozhin, aumentaram os rumores de que Surovikin poderia ser colocado sob investigação por apoiar o motim. Quando Prigozhin lançou a sua revolta, Surovikin fez uma declaração contra a mesma e em apoio do governo russo, na sexta-feira. "Lutámos convosco, corremos riscos, vencemos juntos", disse Surovikin. "Somos do mesmo sangue, somos guerreiros. Peço-vos que parem. O inimigo está apenas à espera que a situação política interna se agrave no nosso país."
No vídeo não ficou claro se o general estava a falar sob coação. Desde então, há informações não confirmadas de que está a ser interrogado pelos serviços de segurança.
De acordo com o jornal The New York Times, Surovikin tinha conhecimento prévio do motim armado de Prigozhin, no qual os seus mercenários do grupo Wagner capturaram a cidade de Rostov e avançaram sobre Moscovo antes de fechar um acordo de amnistia.
Os serviços secretos dos Estados Unidos referem não saber se Surovikin estava ativamente envolvido na conspiração, que culminou numa marcha entretanto cancelada sobre Moscovo. Se confirmados, estes relatos podem ajudar a explicar a fraca reação militar ao motim que percorreu centenas de quilómetros, tendo ficado a apenas 200 de Moscovo.
De acordo com o jornal britânico The Guardian, o "general Armagedão", detentor da mais alta patente do exército russo, desapareceu imediatamente após o motim. O jornalista Alexei Venediktov da estação de rádio Ekho Moskvy refere que há três dias que Sergei Surovikin "não entra em contacto com a família".
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