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Flotilha da Liberdade – Mil Madalenas conta com nove embarcações e cerca de 140 tripulantes.
A Flotilha da Liberdade, a caminho de Gaza para romper o bloqueio israelita, espera chegar entre quarta e quinta-feira à zona de risco, onde a Flotilha Global Sumud foi intercetada na semana passada, disse esta terça-feira um membro da missão.
Flotilha humanitária tenta chegar a GazaSebastiano Diamante/LaPresse vía AP
Com nove embarcações e cerca de 140 tripulantes, a Flotilha da Liberdade – Mil Madalenas prevê ser intercetada no mar Mediterrâneo, tal como foi na passada quarta-feira a Flotilha Global Sumud, indicou, citado pela agência noticiosa espanhola EFE, o bombeiro espanhol Charles Rodríguez dos Santos, razão pela qual os ativistas estão a preparar-se, enquanto navegam, com formação e verificação de salva-vidas.
Rodríguez dos Santos, que viaja “com muito ânimo” e “preparado para tudo” a bordo do Conscience - o único navio que acompanha oito veleiros -, com quase 100 pessoas, na maioria médicos, jornalistas e outros profissionais, reiterou que a intenção da missão humanitária é “tentar quebrar o bloqueio selvagem” de Israel, “que está acima do bem e do mal”, ao enclave palestiniano.
“Estamos preparados para tudo, não temos medo (…) de sermos presos, de sermos insultados, de sermos humilhados. Vamos tentar aguentar a violência deles com a nossa coragem, com a nossa atitude, para ver se não vão demasiado longe”, disse Rodríguez dos Santos num vídeo enviado à EFE a partir do barco.
Acrescentou que os membros da missão humanitária estão “do lado bom da história” e “os bons têm de ganhar um dia, os maus nem sempre ganham”.
A iniciativa Flotilha da Liberdade, que desde 2008 impulsionou uma dezena de missões para quebrar o bloqueio de Israel à Faixa de Gaza, é conhecida pelo ataque israelita ao navio Mavi Marmara em 2010, no qual foram mortos dez ativistas.
A flotilha iniciou a sua travessia quase um mês depois da Flotilha Global Sumud, a maior iniciativa civil marítima organizada até ao momento, com cerca de 500 participantes de mais de 40 nacionalidades (incluindo quatro portugueses), que foi impedida de seguir viagem pela Marinha israelita, que intercetou e abordou os barcos, transportou os ativistas para terra, onde foram detidos numa prisão de alta segurança e posteriormente deportados, exceto seis, que continuam em território israelita.
Esta missão constitui uma nova tentativa de furar o cerco israelita a Gaza e criar um corredor humanitário permanente com o enclave palestiniano há dois anos devastado por uma guerra de Israel contra o grupo islamita palestiniano Hamas, desencadeada como retaliação a um ataque perpetrado no mesmo dia, 07 de outubro de 2023, pelo movimento em território israelita, fazendo cerca de 1.200 mortos e 251 reféns.
A guerra israelita para “erradicar” o Hamas fez, até agora, pelo menos 67.173 mortos – incluindo mais de 20.000 crianças - e 169.780 feridos, na maioria civis, segundo números atualizados das autoridades locais, que a ONU considera fidedignos.
Fez igualmente milhares de desaparecidos, soterrados nos escombros e espalhados pelas ruas, e mais alguns milhares que morreram de doenças e infeções e fome, causada por mais de dois meses de bloqueio de ajuda humanitária e pela posterior entrada a conta-gotas de mantimentos, distribuídos em pontos considerados “seguros” pelo Exército, que regularmente abre fogo sobre civis famintos, tendo até agora matado pelo menos 2.600 e ferido mais de 19.000.
Há muito que a ONU declarou o território em grave crise humanitária, com mais de 2,1 milhões de pessoas numa “situação de fome catastrófica” e “o mais elevado número de vítimas alguma vez registado” pela organização em estudos sobre segurança alimentar no mundo, mas a 22 de agosto emitiu uma declaração oficial do estado de fome na cidade de Gaza e arredores.
Já no final de 2024, uma comissão especial da ONU acusara Israel de genocídio em Gaza e de usar a fome como arma de guerra, situação também denunciada por países como a África do Sul junto do Tribunal Internacional de Justiça, e uma classificação igualmente utilizada por organizações internacionais de defesa dos direitos humanos.
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Pergunto-me — não conhecendo eu o referido inquérito arquivado que visaria um juiz — como é que certas pessoas e associações aparentam possuir tanto conhecimento sobre o mesmo e demonstram tamanha convicção nas afirmações que proferem.
E se, apesar de, como se costuma dizer, nos ouvirem, monitorizarem movimentos, localização e comportamentos, esta aceleração forçada que nos faz andar depressa demais for, afinal, tão insustentável que acabe por (espero) ter efeito contrário?