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Europeus propõem liderar "força multinacional" e apoiar exército ucraniano

Lusa 15 de dezembro de 2025 às 20:03
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Esta força seria "composta por contribuições de nações voluntárias e apoiada pelos Estados Unidos".

Líderes de países europeus e da União Europeia propuseram esta segunda-feira liderar uma "força multinacional" na Ucrânia e fornecer apoio "sustentável" ao exército ucraniano, limitado a 800.000 soldados, segundo um comunicado emitido pelo Governo alemão.

Líderes europeus unem-se para apoiar o exército ucraniano com uma força multinacional
Líderes europeus unem-se para apoiar o exército ucraniano com uma força multinacional Kay Nietfeld/picture-alliance/dpa/AP Images

Esta força seria "composta por contribuições de nações voluntárias e apoiada pelos Estados Unidos", que liderariam, por seu lado, um "mecanismo para monitorizar e verificar o cessar-fogo", anunciaram os líderes europeus.

Também apelam à Rússia para aceitar "um cessar-fogo".

Uma dezena de líderes europeus, incluindo da UE e da NATO, estão hoje reunidos em Berlim para discutir os planos de paz para a Ucrânia com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e com enviados dos Estados Unidos.

No domingo, o chefe de Estado ucraniano reuniu-se com os enviados da Casa Branca Steve Witkoff e Jared Kushner (genro do Presidente Donald Trump).

Nas últimas horas, juntaram-se aos trabalhos liderados pelo chanceler alemão, Friedrich Merz, os seus homólogo britânico, Keir Starmer; da Polónia, Donald Tusk; da Suécia, Ulf Kristersson; dos Países Baixos, Dick Schoof; da Noruega, Jonas Gahr Støre; bem como as chefes de Governo de Itália, Giorgia Meloni, e da Dinamarca, Mette Frederiksen, para além do Presidente francês, Emmanuel Macron.

Participam ainda na cimeira a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, e o secretário-geral da NATO, Mark Rutte.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, deverá igualmente participar por videoconferência.

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