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O opositor de Putin foi localizado, na segunda-feira na colónia penal IK-3 em Kharp, na região de Yamal-Nenets, a cerca de 1.900 km a nordeste de Moscovo.
"Bem, agora tenho um casaco de pele de ovelha, um chapéu ushanka (um chapéu de pele com abas para tapar as orelhas) e em breve terei valenki (um calçado de inverno tradicional russo). Deixei crescer a barba durante os 20 dias do meu transporte", começa por referir Navalny na sua publicação.
O opositor de Putin refere que está localizado acima do Círculo Polar Ártico, numa aldeia de Kharp, em Yamal. Navalny ironiza a sua situação, referindo que "ainda não vos posso entreter com histórias sobre exóticos polares porque ainda não vi nada fora da câmara e fora da janela da câmara, só consigo ver a vedação, que está muito perto."
Sobre o seu desaparecimento, Navalny apenas explicou que "os 20 dias do meu transporte foram bastante cansativos", mas acrescenta que se encontra bem-disposto.
"Trouxeram-me para aqui no sábado à noite. E fui transportado com tanta precaução e num percurso tão estranho (Vladimir - Moscovo - Chelyabinsk - Ekaterinburg - Kirov - Vorkuta - Kharp) que não esperava que alguém me encontrasse aqui antes de meados de janeiro" escreveu, agradecendo o apoio prestado pelos seus apoiantes.
Referiu também aos seus apoiantes que não se preocupassem. "Estou bem, estou totalmente aliviado por finalmente ter conseguido."
8/9 Anyway, don't worry about me. I'm fine. I'm totally relieved that I've finally made it.
Thanks again to everyone for your support. And happy holidays!
O maior adversário de Putin foi condenado a quase três décadas de prisão por fraude e por extremismo, tendo de cumprir a sua pena numa colónia de "regime especial", prisões consideradas as mais severas do sistema prisional russo.
"Esta prisão será muito pior do que a anterior", disse porta-voz de Navalny, Kira Yarmysh à Reuters. A colónia onde se encontra Navalny é conhecida como "Lobo Polar", pois é considerada uma das prisões mais duras da Rússia.
Alexei Navalny, que estava detido numa colónia penal a 235 km a leste de Moscovo, afirma que foi preso porque é visto como uma ameaça pela elite política russa, e como prisioneiro, não pode concorrer às eleições, que vão decorrer em março do próximo ano. Nega todas as acusações de que foi condenado e classifica o sistema judicial russo como profundamente corrupto.
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