Emmanuel Macron anunciou o envio de mísseis de longo alcance para a Ucrânia. Membros da NATO devem afinar as condições e a linha temporal para a adesão da Ucrânia à Aliança.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, garantiu que a Ucrânia terá uma "mensagem positiva e forte" no seu caminho para integrar a Aliança. As declarações foram feitas no arranque da cimeira, que decorrer hoje e amanhã, em Vilnius, na Lituânia.
REUTERS/Kacper Pempel
Na abertura dos trabalhos, Stoltenberg sublinhou que esta cimeira "já é histórica antes de começar". Porém, o encontro não deve terminar com um apoio inegável à entrada da Ucrânia, já que ainda não há consenso entre os 31 membros. De recordar que a hipótese de entrada de Kiev foi um dos motivos alegados por Moscovo para desencadear a invasão à Ucrânia, a 24 de fevereiro do ano passado.
Garantido fica, para já, o aumento do apoio militar ao país liderado por Volodymyr Zelensky. Emmanuel Macron disse, à chegada ao encontro, que a França vai fornecer mísseis de longo alcance. "Decidi aumentar as entregas de armas e equipamentos para garantir que os ucranianos têm capacidade de atacar em profundidade, mantendo a nossa doutrina de permitir que a Ucrânia defenda o seu território."
A cimeira também vai permitir a aprovação dos primeiros planos globais da NATO desde o final da Guerra Fria com vista à defesa de qualquer ataque vindo da Rússia.
Moscovo já criticou a cimeira de dois dias. Um diplomata sénior russo, baseado em Viena, avisou, citado pela agência russa RIA, que a Europa enfrentará "consequências catastróficas" se a guerra na Ucrânia escalar.
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