Os confrontos no leste da Ucrânia prolongam-se há mais de três anos, entre rebeldes pró-russos e Kiev
O Governo alemão informou hoje que os líderes da Alemanha, Rússia, Ucrânia e França renovaram o compromisso na aplicação de um acordo de paz para o leste da Ucrânia, em guerra há mais de três anos.
O gabinete da chanceler Angela Merkel disse que a líder alemã falou ao telefone, na segunda-feira à noite, com os Presidentes russo, Vladimir Putin, ucraniano, Petro Poroshenko, e francês, François Hollande.
Um acordo de paz negociado em 2015 pela França e Alemanha ajudou a reduzir os combates, mas a violência continuou e as tentativas de chegar a um acordo político falharam.
Os quatro líderes sublinharam o compromisso na aplicação dos "aspectos do acordo relacionados com segurança e política", frisaram a importância de respeitar o cessar-fogo e instaram ao progresso na troca de prisioneiros, indicou o comunicado do Governo alemão.
Os confrontos no leste da Ucrânia prolongam-se há mais de três anos, entre rebeldes pró-russos e Kiev.
A guerra fez mais de 10 mil mortos, desde Abril de 2014, um mês após a anexação da Crimeia por Moscovo.
Prepara-se o Governo para aprovar uma verdadeira contra-reforma, como têm denunciado alguns especialistas e o próprio Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, num parecer arrasador.
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Imaginemos que Zelensky, entre a espada e a parede, aceitava ceder os territórios a troco de uma ilusão de segurança. Alguém acredita que a Rússia, depois de recompor o seu exército, ficaria saciada com a parcela da Ucrânia que lhe foi servida de bandeja?
No meio do imundo mundo onde estamos cada vez mais — certos dias, só com a cabeça de fora, a tentar respirar — há, por vezes, notícias que remetem para um outro instinto humano qualquer, bem mais benigno. Como se o lobo mau, bípede e sapiens, quisesse, por momentos, mostrar que também pode ser lobo bom.
