
Zelensky, o líder-herói cada vez mais contestado
Para além dos problemas no combate à corrupção, os críticos do Presidente ucraniano apontam-lhe um padrão crescente de autoritarismo.
Para além dos problemas no combate à corrupção, os críticos do Presidente ucraniano apontam-lhe um padrão crescente de autoritarismo.
A Ucrânia sobrevive às sucessivas campanhas de bombardeamento e incursões graças ao auxílio ocidental e a uma enorme sangria militar. A paz continua a ser uma perspetiva distante.
Presidente ucraniano proferiu centenas de discursos e nos últimos anos nenhum político foi tão ouvido. Podia ter corrido mal, mas não, pelo contrário: vários foram marcantes. Há uma discreta equipa de speechwriters por trás do sucesso, mas o Zelensky tem o papel principal.
João Carlos Barradas analisa a evolução do povo venceu o prémio do Parlamento Europeu, do século IX aos tempos atuais.
Andrei Kurkov nasceu na Rússia mas vive na Ucrânia desde criança. Os seus livros são proibidos em Moscovo. O autor espera que, com o apoio internacional da UE e dos EUA, Kiev vença esta guerra.
Embaixador da Ucrânia na Geórgia, Ihor Dolhov, na Eslováquia, Yurii Mushka, também foram substituídos.
Três meses depois do início da guerra, o equilíbrio e a união, tanto ucraniana como internacional, parecem cada vez mais difíceis de manter. A Ucrânia não pode ceder à tentação de perder-se na exigência de apoio e solidariedades absolutas e incondicionais.
Antecessor de Zelensky diz que foi impedido de sair do país. Poroshenko foi acusado em dezembro do ano passado de traição, conluio com organizações terroristas e financiamento de terrorismo e estava impedido de sair de Kiev. O antigo presidente nega as acusações e denuncia o fim do "cessar-fogo político" na Ucrânia e o fim da unidade contra a invasão da Rússia.
A newsletter de segunda-feira.
Heróis da guerra na Ucrânia ou neonazis? O batalhão Azov surgiu em 2014 e tem sido instrumental na guerra contra a Rússia. Mas estão longe de ser consensuais.
Foram acusados de “compreender” a posição russa. Com um mês de guerra, a questão é se as suas análises batem certo. Mas a realidade teima em contrariá-los.
De Presidente com uma baixa taxa de aprovação, Volodymyr Zelensky transformou-se num símbolo da resistência à invasão russa e da luta pela democracia que honra os primeiros versos do hino nacional do país: “Ainda não morreu a glória da Ucrânia, nem a sua liberdade.”
Por isso Putin apelou esta sexta-feira às chefias militares da Ucrânia para derrubarem o governo e negociarem com Moscovo livrando o país do "bando de drogados e neo-nazis" que tem tomou o poder em Kiev e mantém "refém todo o povo ucraniano".
"Servidor do Povo" era uma série e passou a ser também o partido do protagonista, que imitou a sua própria ficção e ficou à frente do país. Talvez Zelensky não esperasse ser estrela numa guerra a sério.
A Rússia anuncia a retirada de tropas da fronteira com a Ucrânia. Mas não será de ignorar o papel que a Bielorrússia vai desempenhar no futuro, abrindo portas ao estacionamento de militares russos no seu território. Ucrânia irá ficar com estatuto de neutralidade para evitrar a guerra? Uma análise de João Carlos Barradas.
Lista inclui o ex-presidente da Ucrânia Petro Poroshenko e a estrela de rock Svyatoslav Vakartchouk que se lançou na política. Vários outros deputados e políticos ucranianos integram também a nova lista