
Noite de troca de ataques matam três pessoas na Rússia
A Força Aérea ucraniana acusou a Rússia de lançar 53 drones contra o território ucraniano, deixando onze pessoas feridas na região de Kharkiv.
A Força Aérea ucraniana acusou a Rússia de lançar 53 drones contra o território ucraniano, deixando onze pessoas feridas na região de Kharkiv.
O lado russo, no entanto, não parece otimista quanto à possibilidade de uma reunião iminente.
"É um processo longo, requer esforço e não é fácil", disse hoje o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov.
O Presidente americano tornou o mundo mais volátil, tanto ao afastar-se dos seus aliados tradicionais, chamando a UE "inimiga", como ameaçando travar "guerras comerciais" com a China.
De acordo com a agência de notícias Ukrinform, o líder ucraniano confirmou um convite para estar presente na cimeira do G7.
Os russos e os ucranianos reuniram-se em Istambul na segunda-feira, para uma segunda ronda de negociações sob mediação turca, após uma primeira reunião em 16 de maio.
Num espaço de três dias esta é já a terceira vez que uma ponte russa colapsa.
A Rússia tem exigido que a Ucrânia renuncie definitivamente à adesão à NATO e às cinco regiões que Moscovo alega ter anexado.
Antes, o negociador-chefe da Rússia, Vladimir Medinsky, tinha anunciado que Moscovo está pronta para iniciar negociações com a Ucrânia sobre o conteúdo de um memorando de resolução do conflito e as condições para um cessar-fogo.
Espera-se que Kiev também prepare o seu documento com as condições para pôr fim à invasão.
"O sistema de defesa antiaérea intercetou e destruiu 105 drones ucranianos" no total, destacou a Defesa russa, em comunicado.
A convergência entre Pequim e Moscovo, para partilha de esferas de influência, cimenta uma aliança precária em que o parceiro chinês é cada vez mais influente à custa da Rússia.
A insistência de Trump em reconhecer a Crimeia como russa coloca a atual Administração norte-americana mais próxima de Moscovo do que a China é de Putin. O Presidente dos EUA saiu do encontro com Zelensky, no dia do funeral do Papa, mais crítico da agressão russa. Mas palavras leva-as o vento.
Embora Kiev tenha até agora afastado a ideia de abandonar a península, que a Rússia anexou em 2014, o líder norte-americano disse no domingo que o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, poderia mudar de posição.
Trata-se de um ataque aéreo de 150 drones às cidades de Kostyantynivka e Pavlohrad nas regiões de Donetsk e Dnipropetrovsk.
Os dois presidentes não estavam juntos desde o desentendimento público na Casa Branca.