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Japão quer tensão com Coreia do Norte resolvida com diplomacia

18 de abril de 2017 às 08:59
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No entanto, "o diálogo sem resultados não tem nenhum sentido", considerou Shinzo Abe, junto do vice-presidente norte-americano Mike Pence

Shinzo Abe, o primeiro-ministro japonês apoiou hoje a posição norte-americana de manter "todas as opções em aberto" perante os desafios da Coreia do Norte, durante uma reunião com o vice-presidente dos Estados Unidos. "Devemos resolver [a crise da Coreia do Norte] de forma diplomática e pacífica, mas o diálogo sem resultados não tem nenhum sentido", disse Abe a Mike Pence, durante o almoço de trabalho em Tóquio com o "número dois" da Casa Branca, actualmente em visita ao Japão.

Mike Pence sublinhou que "valoriza a situação complicada que vivem os japoneses perante as crescentes provocações" de Pyongyang, e afirmou que Washington está "a 100%" com o seu aliado. O vice-presidente americano sustentou ainda que "a aliança entre os Estados Unidos e o Japão é a peça angular da paz e da segurança no nordeste da Ásia".

Além disso, Pence e Abe concordaram em como os seus dois países devem persuadir a China para que esta desempenhe um papel maior para lidar com a Coreia do Norte, indicou um porta-voz do governo japonês à Reuters.

O vice-presidente norte-americano chegou hoje ao Japão para uma visita oficial de dois dias. Pence veio da Coreia do Sul. Lá, visitou a fronteira fortemente armada entre as duas Coreias.

Mike Pence está a fazer uma visita de dez dias pela Ásia, numa altura marcada pelos testes de armamento norte-coreanos e a tensão entre Washington e Pyongyang, e para discutir a cooperação económica entre os EUA e a região. Os EUA querem atrair investimentos em infraestruturas e exportar mais para o Japão, indica a agência Reuters.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.