Em março de 2022 Abramovich foi considerado pelas autoridades da UE como um "oligarca que tem laços estreitos com Vladimir Putin" e incluído nas sanções à Rússia. Agora contesta a decisão por considerar a decisão um "erro manifesto".
Roman Abramovich, bilionário com nacionalidade russa e portuguesa, está a contestar as sanções que a União Europeia (UE) impôs contra si sob o argumento de que foi incluído nas sanções apenas por ser conhecido e não por ter qualquer envolvimento na invasão à Ucrânia.
Desde que Vladimir Putin enviou as tropas russas para a Ucrânia e iniciou a invasão, a 24 de fevereiro de 2022, que a UE tem imposto sanções a autoridades e a vários empresários russos, incluindo o congelamento de centenas de milhões de euros em ativos. Logo em março de 2022, Abramovich foi considerado pelas autoridades europeias como um "oligarca que tem laços estreitos com Vladimir Putin", incluindo até um "acesso privilegiado" ao líder russo. A União considerou que esse "acesso" potencializava os negócios do oligarca e o ajudavam a manter os seus bens.
Agora, Abramovich apresentou uma contestação as sanções de que é alvo e, esta quinta-feira, o Tribunal Geral de Justiça da União Europeia vai ouvir a sua contestação, avançou aReuters.
Os seus advogados deverão argumentar que as sanções da União Europeia são infundadas e que foram impostas apenas por ele ser um empresário russo famoso. A fonte daReutersdefende: "Ele não foi sancionado pelas evidências relacionadas com os critérios. Foi sancionado simplesmente porque, politicamente, o empresário russo mais famoso tinha de ser, mesmo que isso seja um erro manifesto".
Abramovich, que também possui cidadania israelita, é um dos empresários mais poderosos e ganhou a sua grande fortuna após a dissolução da União Soviética, em 1991. Atualmente o valor estimado do seu património é de mais de nove mil milhões de euros.
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