Vamos sempre amar-te, Roman
Abramovich perdeu na Justiça europeia. Mas num Portugal servil e submisso terá sempre porto seguro.
Abramovich perdeu na Justiça europeia. Mas num Portugal servil e submisso terá sempre porto seguro.
O antigo treinador do Benfica, que morreu em agosto de 2024, deixou em livro muitas histórias da sua carreira, que envolveram grandes figuras do futebol, de Eusébio a Maradona, de José Mourinho a Hulk. Sven-Göran Eriksson pediu para ser recordado como "uma pessoa honesta e uma boa pessoa".
Ninguém reparou, mas o Tribunal de Justiça da UE sentenciou o óbvio: nacionalidade não pode estar à venda.
O sucesso de Mourinho abriu caminho a outros técnicos portugueses, como André Villas-Boas, Marco Silva, Carlos Carvalhal, Nuno Espírito Santo e Bruno Lage.
O apoio à Ucrânia continua a arrastar os pés na aplicação das sanções. A indústria do branqueamento segue impune.
O empresário açoriano radicado nos EUA pagou 127.500 euros para ser presidente da SAD do Canelas. Mas a sociedade nunca se consumou e o dinheiro desapareceu. Os contornos de um negócio estranho.
A nossa cultura política clientelar centra o debate em promessas impossíveis de cumprir, enquanto ignora o que devia estar a ser feito.
Podia dizer-se, por ser nosso “compatriota” desde 2021, que Roman Abramovich é de Portugal. Na verdade, é Portugal que é de Roman Abramovich.
Os Rolling Stones lideram a lista de passageiros que deixam mais pegada de carbono, seguidos por bilionários, cantores pop, etc. Se todos fizessem o mesmo, seria “dramático”, avalia um especialista à SÁBADO.
O oligarca português e outros multimilionários russos usavam o Chipre para esconder dinheiro e financiar o regime de Vladimir Putin.
Oleksii Reznikov, de 57 anos, foi demitido no passado domingo. Zelensky sugere que seja substituido por Rustem Umerov, mas a decisão ainda vai ser confirmada pelo parlamento ucraniano.
Da porta para fora, Portugal está com a Ucrânia. Portas adentro, onde dinheiro russo e facilitadores portugueses têm próspero e antigo convívio, está tudo a zero.
Em março de 2022 Abramovich foi considerado pelas autoridades da UE como um "oligarca que tem laços estreitos com Vladimir Putin" e incluído nas sanções à Rússia. Agora contesta a decisão por considerar a decisão um "erro manifesto".
Reino Unido confirmou ocultação. Bilionário russo tem nacionalidade portuguesa desde abril de 2021.
Em livro que assinala os 100 anos da comunidade, judeus portuenses falam em “purificação”, “assaltos a casas particulares” e “corrupção jornalística”. E que estão “a ser pisados e cuspidos”.
Associação pede a anulação da naturalização em casos que tenham violado a lei, dando como exemplo o milionário russo Roman Abramovich.