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Os escândalos sexuais da Igreja católica

Raquel Lito
Raquel Lito 24 de novembro de 2021 às 20:00

O “padre de ferro” reage às acusações, o colega de Viseu está desaparecido e o condenado por pedofilia recebe visitas dos clérigos na prisão (até já tem emprego à espera). A Conferência Episcopal pressiona por respostas céleres.

Não celebra missas, nem dá aulas de Ética a 160 alunos, nem participa em maratonas. Oiron priest("padre de ferro") está retirado da vida pública religiosa por tempo indeterminado, talvez para sempre. Famoso por conjugar o triatlo com a paróquia e o ensino universitário na Lusíada, em Lisboa, onde também era capelão, Ismael Teixeira diz àSÁBADOque o caminho é do "silêncio". Mas fala, em defesa própria, sobre o escândalo sexual com a secretária da igreja onde era pároco, em São Mamede, no Príncipe Real, em Lisboa. "Sou vítima de difamação. Penso continuar no sacerdócio – há padres sem paróquia –, não fazer mal a quem me faz mal, perdoar os inimigos."

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