O docente terá cometido crimes numa instituição pública que optou por ocultar o caso das autoridades. Mais tarde os crimes terão sido repetidos num colégio privado que acabou por denunciar tudo.
Uma escola primária em Cascais ocultou das autoridades suspeitas de que um dos seus funcionários tinha cometido crimes de abuso sexual de menores.
DR
O professor, que à data tinha 18 anos, acabou por ser suspenso da instituição mas veio a lecionar num colégio onde continuou a perpetuar este tipo de crimes com dezenas de menores.
Foi em 2020 que,segundo uma notícia avançada pelo Observador, a instituição privada, o Colégio Marista de Carcavelos, denunciou o caso às autoridades. Já a Escola Básica n.º 1 de Birre optou pelo silêncio e ainda terá aconselhado a família de uma das vítimas a esconder o caso para não "destruir" a carreira do docente.
Os juízes do Tribunal da Relação de Lisboa, que apreciaram o recurso do caso este ano, consideraram que a forma como os estabelecimentos de ensino trataram o caso era deveras diferente e deixaram críticas aos responsáveis da escola pública.
De acordo com a sentença ficou provado que sete meninos foram abusados e o homem acabou por ser acusado de 14 crimes de abuso sexual agravado e cinco de abuso sexual na forma tentada. Atualmente encontra-se a cumprir pena de prisão de seis anos e foi condenado ao pagamento de uma indemnização a cada uma das vítimas.
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A resposta das responsáveis escola é chocante. No momento em que soube que o seu filho sofrera uma amputação das pontas dos dedos da mão, esta mãe foi forçado a ler a seguinte justificação: “O sangue foi limpo para os outros meninos não andarem a pisar nem ficarem impressionados, e não foi tanto sangue assim".
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