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Apps de controlo parental: Pais vigilantes ou espiões?

Lucília Galha
Lucília Galha 23 de outubro de 2021 às 10:00

Há cada vez mais apps de controlo parental. A lógica é a segurança, mas a fronteira entre proteger e invadir a privacidade é ténue – só se justifica quando há sinais de alarme.

Sempre que o filho mais velho recebe um email, cai uma notificação na sua caixa de correio. Luís Matias criou um alias, ou seja, um subendereço para receber todos os emails do filho e ir verificando o seu conteúdo. Tanto o telemóvel, como o computador da criança, são controlados a 100% pelo pai – não só em relação ao tempo que pode passar com eles, como ao conteúdo a que acede. G., de 12 anos. O mais velho de dois rapazes – tem um irmão com 5 –, só tem direito a 1h de jogo por dia e a outra de entretenimento, que passa no YouTube ou no Meo Go. Quando quer instalar uma aplicação, o pai recebe um pedido de autorização. O motor de busca também não permite aceder a sites com conteúdo sexual ou violento.

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