"É uma situação absolutamente trágica", considerou João Gomes Cravinho .
O ministro dos Negócios Estrangeiros português considerou esta quarta-feira que a "informação de que poderá ter sido um míssil da Jihad Islâmica" a provocar a explosão de terça-feira num hospital de Gaza "parece ser uma ideia bastante consolidada".
REUTERS/Mohammed Al-Masri
"Ouvimos explicações muito detalhadas nesta manhã por parte das forças israelitas de defesa. Nós não temos informações próprias nossas. No entanto, a informação de que poderá ter sido um míssil da Jihad Islâmica parece ser uma ideia bastante consolidada", declarou João Gomes Cravinho aos jornalistas, em Namur, na Bélgica.
Interrogado se dá como afastada a possibilidade de ter sido um míssil de Israel a atingir o Hospital Al-Ahli, na Cidade de Gaza, o ministro respondeu: "Eu não tenho nenhuma informação concreta. Ouvi uma explicação muito detalhada por parte das forças de defesa de Israel, que aponta para um míssil da Jihad Islâmica. Não tenho conhecimento de nenhuma informação concreta em relação à possibilidade de ser um míssil israelita".
O ministro dos Negócios Estrangeiros, que se encontra na Bélgica a acompanhar a visita de Estado do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, voltou a lamentar a morte de centenas de pessoas no ataque aéreo que atingiu este hospital.
"É uma situação absolutamente trágica", considerou.
O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, enclave controlado pelo Hamas, culpa as Forças Armadas de Israel por este ataque.
Israel negou a responsabilidade pelo ataque e atribuiu a explosão a um disparo falhado do grupo Jihad Islâmica.
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