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Incêndio em prédio em Lisboa causa 18 feridos. Três encontram-se em estado muito grave

Lusa 05 de janeiro de 2023 às 07:22
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Incêndio começou no rés-do-chão e depois propagou-se aos restantes andares.

Um incêndio num prédio de 10 andares na Avenida Columbano Bordalo Pinheiro, em Lisboa, causou esta quinta-feira 18 feridos, disse àLusafonte do Regimento de Sapadores Bombeiros.

Tiago Petinga / LUSA

"O incêndio começou no rés-do-chão e depois propagou-se aos restantes andares. O edifício tem 10 andares, os cinco primeiros são escritórios e os restantes de habitação", disse o comandante Tiago Lopes.

Já a diretora do Serviço Municipal de Proteção Civil da Câmara Municipal de Lisboa (CML) precisou que foram assistidas no local 18 pessoas e que 14 foram transportadas para os hospitais de São José e Santa Maria.

De acordo com Margarida Castro Martins, há três vítimas muito graves, um casal e uma menina de cinco anos, que estavam no elevador, e outras três sofreram ferimentos graves. Os desalojados estão a ser acompanhados e têm alternativas habitacionais em casa de familiares.

O alerta para o incêndio foi dado às 02:15 e às 04:20 foi dado como extinto. Segundo o comandante do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, o incêndio deflagrou na Avenida Columbano Bordalo Pinheiro, no número 108.

"O incêndio foi dado como extinto por etapas. É um prédio de 10 andares. O fogo começou no rés-do-chão e propagou-se através das condutas técnicas aos pisos superiores. O problema foi retirar as pessoas, tivemos de as retirar por meios mecânicos, através de autoescadas", contou.

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O comandante Tiago Lopes não conseguiu precisar quantas pessoas estariam no edifício, mas aponta para entre duas a três dezenas. "Não consigo confirmar o número, pois muitas pessoas saíram pelo próprio pé. Todos os que retirámos foram considerados por nós e o INEM também como feridos devido à inalação de fumos", disse.

Tiago Lopes indicou também que o prédio não tem neste momento condições de habitabilidade, por ter ficado sem eletricidade e gás, tendo os desalojados sido já reencaminhados pelos serviços de proteção civil municipal.

"No rés-do-chão temos um restaurante e escritórios, há também garagens. A nossa preocupação foi saber se não havia ninguém nessas zonas. Temos a lamentar a morte de um cão", referiu.

Neste momento ainda não se sabe a origem do incêndio, que começou nas condutas técnicas, uma zona comum, mas já se sabe que vai ser feita uma vistoria para avaliação do estado de conservação do edifício.

No local estiveram 87 operacionais, entre elementos dos Sapadores de Bombeiros, Polícia Municipal, Bombeiros Voluntários de Lisboa, proteção civil, PSP e Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), com o apoio de 40 veículos.

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