Habitantes do prédio no bairro da Mouraria eram todos estrangeiros. Edifício ficou inabitável, havendo ainda registo de pelo menos 20 desalojados.
Em Lisboa, durante a noite deste sábado, deflagrou um incêndio num prédio que acabou por caursar duas mortes e 14 feridos. O fogo acabou por ser extinto menos de uma hora depois do alerta, mas ainda não se conhecem as razões do incidente.
Tudo aconteceu num rés-do-chão da Rua do Terreirinho, na Mouraria, perto das 20H37. De acordo com as informações dos Sapadores Bombeiros, a maior parte dos ferimentos - sendo que quatro eram crianças - foi provocada pela inalação de fumos. As chamas provocaram a morte de um homem 50 anos e de um adolescente de 14.
Margarida Castro, diretora do Serviço Municipal de Proteção Civil de Lisboa, esclareceu que a maioria das pessoas afetadas pelo incêndio tratavam-se de cidadãos de nacionalidade estrangeira. No grupo das vítimas, encontram-se duas pessoas da Argentina e 11 da Península do Industão (região asiática que compreende países como a Índia, Paquistão, Bangladesh e Nepal). Há ainda registo de um português ferido, mas as autoridades garantem que se trata de uma "vítima colateral" uma vez que não estava no prédio na altura do incêndio.
A Proteção Civil deu ainda conta que cerca de 20 pessoas acabaram por ficar desalojadas e o edifício ficou inabitável, tendo de ser realizada uma vistoria na próxima segunda-feira.
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa garantiu ainda no sábado à noite apoio para os desalojados, dando a certeza de que "toda a gente vai ter onde dormir". Também o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, falou com Carlos Moedas para "se inteirar das consequências" do incêndio na Mouraria, lamentando a perda de vidas humanas.
A ecologia da política mudou muito com o aparecimento do Chega, em conjunto com o papel político crescente das redes sociais.
As notícias da morte do jornalismo foram muito exageradas. Estranhamente, vive e até se recomenda.
Recordamos a vida e os feitos do Rei, em cujo reinado se chegou à Índia e ao Brasil. E ainda: o diálogo Chega-PSD e as histórias das pessoas que têm hobbies extremos.
No fundo, o “sempre em pé” pode ser também a imagem de um país que já caiu de cabeça ao chão mil vezes, mas insiste em levantar-se.
