"Parou, parou!". Partido e as suas estruturas sindicais estão em hospitais, fábricas, estaleiros e terminais rodoviários a abordar e bloquear os "fura-greves".
É um dos clássicos das greves, sobretudo das greves gerais. Os sindicatos, o PCP, bem como as várias estruturas ligadas ao partido, estão desde a madrugada nas ruas a formar piquetes para impedir que os trabalhadores que não querem aderir à greve vão trabalhar.
Piquetes de greve geral junto a transportes públicos e fábricas
Um exemplo está num vídeo da Juventude Comunista Portuguesa, onde se vê um grupo de pessoas com coletes de um sindicato a pararem um elétrico. "Parou, parou"!, diz um deles. O vídeo não mostra o desfecho do caso e apenas se ouvem algumas falas dos grevistas para o condutor, como "a questão que está em causa é o de nós todos, não é
só o teu", ou "é tudo [o que está em causa]. Hoje não há um, é uma família".
Na Musgueira, zona de Lisboa onde fica o terminal rodoviário da CARRIS, empresa de transportes públicos da cidade, pode ver-se a mesma situação, mas desta vez há agentes da PSP que tentam impedir a ação dos elementos do piquete.
O vídeo foi publicado na conta Greve ao Minuto com a discrição: "Polícia forma cordão e impede piquete de contactar com trabalhadores da Carris da Musgueira".
A mesma conta (que diz ser a "página para acompanhar a Greve Geral da CGTP-IN no dia 11 de dezembro") mostra o que descreve como "momentos de tensão na STCP Porto". Tal como em Lisboa, os piquetes tentaram forçar o fecho do sistema de transportes públicos do Porto.
Outros piquetes estrategicamente colocados podem ser vistos na sede da Imprensa Nacional Casa da Moeda, em Lisboa, no Estaleiro Municipal da Amadora (onde a polícia está "a caminho para tentar desmobilizar Trabalhadores"), no hospital de São José (Lisboa), onde esteve o candidato presidencial do PCP, Antóno Filipe, na fábrica da Super Bock em Leça do Bailio, na estação de metro do Rossio (Lisboa), no armazém do Mercadona (Almeirim), na Sonae Logística, na loja da Zara de Lisboa, ou no Núcleo Operacional de Remoção de Lisboa.
No piquete da greve geral no Hospital São José é grande a força e confiança dos trabalhadores na luta que levam a cabo em defesa dos seus direitos. Antes, estive com os trabalhadores dos Serviços Operacionais da Câmara Municipal do Seixal que estão em greve geral exigindo… pic.twitter.com/8Iu5XWYGub
No início do dia, a rede de piquetes foi anunciada pelo PCP: "Esta noite, a poucos minutos do início da Greve Geral, os trabalhadores começaram já a dar força à luta. As fotografias que partilhamos mostram os primeiros piquetes a formar-se, ainda antes de o relógio marcar o arranque oficial da Greve Geral — com a determinação de quem sabe que a luta pelos direitos começa cedo e não espera pela hora marcada."
As fotos mostram alguns desses piquetes espalhados pelas cidades para tentar bloquear os "fura-greves".
Vídeos mostram PCP e sindicatos a impedir trabalhadores de trabalhar
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