O porta-voz do Livre considera que as medidas do novo pacote laboral são "um mau presente para cada trabalhador".
Durante esta manhã de quinta-feira Rui Tavares, porta-voz do Livre, mostrou solidariedade com a paralisação convocada pelas centrais sindicais UGT e CGTP em protesto ao pacote laboral apresentado pelo Governo de Luís Montenegro.
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Rui Tavares pede apoio para 'luta justificadíssima dos trabalhadores'
Aos jornalistas diz acreditar que "a adesão tem sido boa" e que com esta Greve Geral "o Governo tem a sua primeira grande derrota". O líder do Livre partilha ainda que nos dias que antecederam a greve encontrou trabalhadores a recibos verdes que desconheciam que as alterações ao código do trabalho afetavam a sua modalidade de trabalho.
"Muita gente acha que este pacote laboral afeta as pessoas contratadas em grandes empresas, e não e assim, os trabalhadores a recibos verdes também são afetados, antes quando era apenas necessário para poder aceder aos subsidio de desemprego 50% do trabalho do recibo verde fosse para o mesmo cliente, para a mesma empresa, agora querem que seja só quando é 80%", explica, acrescentando que "há muitos trabalhadores a recibos verdes que já são maltratados, no que diz respeito a todo o acesso a pensões de reformas, que têm uma situação muito mais precária passam a não ter acesso a subsidio de desemprego mesmo quando perdem as suas fontes de rendimento".
Rui Tavares afirma ainda que "as cem alterações" ao código do trabalho são "um mau presente para cada trabalhador". "É um ataque a todo o nível, àqueles que têm aguentado a economia portuguesa, a economia de que o Governo se gaba, àqueles que têm aguentado as contas bonitas que o Governo apresenta em Bruxelas", fazendo referência à revista The Economist que escolheu Portugal como "a economia do ano".
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