O presidente e deputado do Chega, André Ventura, reagiu à investigação da revista SÁBADO, que dá conta de referências públicas ao Estado Novo e louvores a Salazar por parte de novos deputados do partido
André Ventura, presidente e deputado do Chega, mantém "total confiança pessoal e política" em deputados do partido que fizeram referências públicas ao Estado Novo e louvores a Salazar.
"A propósito de uma reportagem que sai hoje na Revista Sábado, queria deixar claras duas coisas: tenho e mantenho total confiança pessoal e política nos deputados Pedro Pinto e Pedro Pessanha", começa o parlamentar esta quinta-feira, numa publicação de Facebook.
Lusa
Como noticiou a SÁBADO na edição em papel, nas bancas a partir desta quinta-feira, dia 17 de fevereiro, o líder parlamentar do Chega Pedro Pinto e o deputado Pedro Pessanha escreveram, em publicações de Facebook, louvores ao Estado Novo e ao ditador português António Oliveira de Salazar. Em 2019, por exemplo, Pedro Pessanha celebrou o 25 de Abril colocando como foto de perfil do Facebook uma fotografia de António de Oliveira Salazar. "Agora que venham os insultos", escrevia. "Prepare-se que eu há duas semanas fui assassinada e denunciaram-me, fiquei sem esta rede dois dias", escreveu uma utilizadora, ao qual o agora deputado respondeu: "Quero que eles vão todos para a PQP [puta que os pariu]". Já Pedro Pinto chegou a escrever, em 2012: "Viva Salazar!"
"Não existe no Chega nenhum saudosismo do Salazar ou do Estado Novo, mas também não existe a cegueira ideológica de pensar que Salazar fez tudo mal e Mário Soares ou Álvaro Cunhal fizeram tudo bem! Salazar teve coisas boas e coisas más. Soares também. A nossa democracia também!", concretizou André Ventura, em reação ao artigo.
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"O afundamento deles não começou no Canal; começou quando deixaram as suas casas. Talvez até tenha começado no dia em que se lhes meteu na cabeça a ideia de que tudo seria melhor noutro lugar, quando começaram a querer supermercados e abonos de família".