
Chega em defesa da remigração
Dirigentes do Chega têm apoiado a deportação forçada de imigrantes legais. Pacheco de Amorim recebeu ativista de extrema-direita e o partido fez-se representar numa cimeira extremista.
Dirigentes do Chega têm apoiado a deportação forçada de imigrantes legais. Pacheco de Amorim recebeu ativista de extrema-direita e o partido fez-se representar numa cimeira extremista.
Fins de semana de convívio, visitas de estudo ao parlamento, formações para aprender a falar com jornalistas e a ser candidato: como o Chega recruta e prepara para as Autárquicas.
São estes os nomes das pessoas que ativamente procuram lucrar com o ódio, a polarização e que atiram areia para cara dos portugueses com falsos problemas. Mas não são só estes nomes que são responsáveis pela deriva antidemocrática, racista e xenófoba que acontece no nosso país.
Com menos açúcar, recheios pouco ortodoxos e até salgadas. Comer uma "bolinha" pode já não ser o que era, mas há pastelarias, restaurantes e praias onde vale a pena arriscar uma extravagância.
Ventura disse que a reunião de hoje com os ministros "visa articular e preparar e chegar a consensos nas matérias de imigração e nas matérias de fiscalidade" e indicou que estiveram presentes, pelo Chega, o líder parlamentar, Pedro Pinto, e o presidente da Comissão de Orçamento e Finanças, o deputado Rui Afonso.
O Livre levou a votos uma proposta alternativa, que acabou chumbada, na qual propunha que o PSD abdicasse de um dos seus oito lugares na primeira fila.
Já há putativos candidatos. Houve conversas, verificação de potenciais polémicas e trabalho nas listas — mas o anúncio tem sido adiado.
Ventura assume à SÁBADO que pode perder elementos importantes em São Bento caso vença câmaras. Advogado anti-Mortágua pode subir a deputado.
O secretário-geral do Chega, Pedro Pinto, afirmou, em reação às primeiras projeções dos resultados eleitorais, que, a confirmarem-se as sondagens, será um resultado histórico para o partido. "O sistema já tremeu e foi graças a nós que o sistema tremeu", acrescentou.
Pedro Pinto frisou ainda a importância da liderança de Ventura, garantindo que o rumo da campanha não se altera.
Alexandre Monteiro acredita que o líder do Chega quis tirar proveito político da sua doença, e diz que as suas atitudes perfilam um caráter "narcisista".
Segundo o hospital, Ventura ficou num quarto isolado por questões de organização interna dos cuidados intensivos e não por motivos de segurança, apesar do líder do Chega ter afirmado que foi alvo de ameaças.
Segundo Pedro Pinto "houve pessoas a tentar entrar no hospital de Faro" com o objetivo de se aproximarem de Ventura, o que levou à necessidade de reforçar a proteção ao líder partidário.
O líder do Chega já se tinha sentido mal na terça-feira e acabou por passar a noite no hospital, tendo alta na quarta-feira de manhã. Esta quinta-feira voltou a sentir-se mal e foi levado para o hospital de Setúbal onde realizou um cataterismo e permanece em "observação".
O deputado do Chega disse ainda que apesar das dificuldades, a campanha do Chega não será interrompida, o partido vai manter-se mobilizado até ao último dia de campanha.
Fonte oficial do Chega indicou que o presidente do partido "passou bem a noite" e está "a aguardar o resultado de algumas análises para que se possa avaliar a situação".