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Censura: a grande máquina do Estado Novo

Marco Alves
Marco Alves 10 de abril de 2022 às 10:00

A censura não foi apenas política. “Mostrava” também um país sem corrupção, pedofilia ou suicídios. Nem a sexualidade “existia”. Materiais do Arquivo Ephemera, de Pacheco Pereria, vão estar em exposição em Lisboa.

Era uma censura do País, ou seja, aquilo que os portugueses não podiam saber de Portugal. Pacheco Pereira diz à SÁBADO que é redutor cingir a atividade da censura ao campo politico, “onde apesar de tudo era fácil enganar-se”. Era, na verdade, um projeto totalitário, que abrangia todos os aspetos da vida da sociedade. “Acho que a censura é aliás a instituição mais eficaz do Estado Novo.”

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