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Salgado desviou milhões para família e amigos, acusa Banco de Portugal

Diogo Barreto
Diogo Barreto 21 de julho de 2018 às 11:11

Esquema montado através da Eurofin tinha como objectivo financiar investimentos de próximos ao BES.

Em Fevereiro de 2014, altura em que o Banco Espírito Santo (BES) apresentava prejuízos recorde, Ricardo Salgado admitia um novo aumento de capital afirmando que "há capital disponível para os reforços necessários sem usar dinheiro do Estado". Dias antes, o BES emitia €400 milhões em obrigações que depois de várias operações permitiria ao fundo Zyrcan obter uma mais-valia de €64 milhões e ao ECT €142 milhões, o que levava a sociedade Eurofin a ganhar 206 milhões de euros que representavam perdas para o BES. A acusação do Banco de Portugal explica como o BES recorreu ao Eurofin e como os ganhos que resultaram dessas operações foram usados "em larga medida" para "servir os interesses exclusivos do Grupo Espírito Santo (GES), sacrificando o património do BES, o dos seus depositantes, investidores e demais credores".

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