Presidente da Câmara do Porto justificou desconhecer uma deliberação municipal de 2012 que aprovou a colocação da obra no Largo Amor de Perdição.
Depois de ter anunciado que ia retirar a estátua "Amores de Camilo" do largo Amor de Perdição, Rui Moreira volta atrás e afinal a obra fica onde está, pelo menos para já. Antes da decisão já havia uma luta de apelos públicos: de um lado uma petição de 37 signatários ilustres a pedir a retirada, de outro uma petição com mais de seis mil assinatura pela sua permanência.
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"Ao contrário da informação que estava na posse do presidente da câmara do Porto, a doação previa também a colocação da estrutura no Largo Amor de Perdição, doação essa que tinha sido aprovada pelo executivo municipal em 2012", refere o presidente da Câmara do Porto numa declaração enviada ao jornalPúblico e à agência Lusa.
Rui Moreira refere assim que "neste contexto, não pode o presidente da câmara anuir, sem mais, ao que foi solicitado pelo abaixo-assinado, que é do conhecimento do público". Porém, não fecha a porta a que no futuro a estátua mude de lugar.
Antes desta decisão, o líder da autarquia tinha assumido como sua adecisão de remover a obra"Amores de Camilo", de Francisco Simões, que está há 11 anos em frente à cadeia onde o escritor esteve preso. A estátua representa o escritor abraçado a uma jovem nua, retratando Ana Plácido.
Na petição assinada pelos 37 signatários, entre os quais artistas, advogados, curadores e políticos, era assinalado o "desgosto estético" e a "desaprovação moral" que a obra suscita. Defendendo ainda que a estátua estava a "agredir a memória de Camilo".
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