NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Salários vão mesmo aumentar, o Orçamento do Estado segue o calendário previsto para aprovação e as greves no setor público devem continuar.
Apesar de António Costa se ter demitido na terça-feira, Marcelo Rebelo de Sousa decidiu só dissolver o Parlamento após a aprovação do Orçamento do Estado para 2024 e convocou eleições para 10 de março do próximo ano. Assim sendo os trabalhos parlamentares e governativos continuam e esta semana o Presidente da República já promulgou duas das medidas do Governo de Costa.
Esta sexta-feira foi confirmado o aumento do salário mínimo para 820 euros a partir de janeiro de 2024 e o aumento dos salários na função pública, em cerca de 52 euros ou 3%. Já durante o dia de ontem Marcelo Rebelo de Sousa tinha promulgado o apoio às rendas para as famílias com uma taxa de esforço acima de 100%, este apoio tem retroativos a janeiro.
Sobre Orçamento do Estado (OE) para 2024, o processo de discussão e aprovação vai manter o seu calendário "intacto", avançou hoje o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva. Assim sendo, mantém-se as discussões na especialidade e no dia 29 de novembro o documento deverá ser aprovado, tendo em conta a maioria absoluta que o Partido Socialista tem no Parlamento.
Os debates quinzenais com a presença do primeiro-ministro vão ser suspensos, assim como "os debates setoriais com os ministros", no entanto, Augusto Santos Silva garante que a Assembleia continuará a assegurar a "fiscalização do Governo". Santos Silva avançou ainda que o Parlamento será dissolvido "por volta do dia 15 de janeiro, de 2024, pelo que até esse dia estará em plenas funções". A decisão foi tornada pública após a conferência de líderes.
Vítor Mota/Cofina Media
A contestação
Os últimos tempos têm também sido marcados por uma grande insatisfação popular e greves, dos professores aos médicos todos tinham protestos marcados e parece que afinal se vão manter.
O Sindicato Independente dos Médicos anunciou esta sexta-feira que vai manter a greve às horas extraordinárias nos cuidados primários de saúde, apesar de terem desconvocado a greve após António Costa se demitir. A decisão do Presidente da República de só dissolver o Parlamento depois da aprovação do OE2024 levou o sindicato "a expressar a sua firme determinação na procura de soluções em prol da saúde dos portugueses, apesar da atual conjuntura política".
Também o Sindicato Nacional dos Médicos já apelou a que as negociações com o Ministério da Saúde sejam retomadas o mais depressa possível e manteve a greve nacional agendada para os dias 14 15 deste mês. O Ministério da Saúde cancelou o processo negocial com o "pretexto da crise política" mas como "continua em plenas funções" o sindicato acredita que devem ser mantidas.
Já os enfermeiros desconvocaram a greve que estava marcada para hoje mas o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses avançou que existe uma reunião marcada para o início da próxima semana com o fim de decidir se vão fazer mais protestos uma vez que o Governo se mantém em funções.
Os professores desconvocaram o protesto marcado para segunda-feira que incluía uma marcha entre a Basílica da Estrela e a Assembleia da República, em Lisboa, uma vez que o ministro da Educação já não vai estar no Parlamento nesse dia. No entanto os professores mantém a sua posição e querem ver recuperada a contagem do tempo de serviço.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.