Dois suspeitos são fuzileiros e estavam retidos na base do Alfeite desde domingo à tarde, depois de admitirem ter estado envolvidos na briga que esteve na origem da morte do agente da PSP.
A Polícia Judiciária deteve esta segunda-feira os três homens suspeitos de terem estado envolvidos no homicídio de um agente da PSP.
Num comunicado, a PJ afirma ter procedido "à identificação e detenção fora de flagrante delito de três homens, portugueses, com 24, 22 e 21 anos de idade, por existirem fortes indícios da prática de crimes de homicídio qualificado e ofensa à integridade física qualificada" no âmbito da agressão que vitimou um agente da PSP e resultou no ferimento de outros três.
Os crimes ocorreram na madrugada do dia 19 de março, junto à discoteca MOME, na Avenida 24 de Julho, em Lisboa. De acordo com a PJ, foram recolhidos "fortes indícios da autoria dos crimes praticados".
Foram realizadas buscas domiciliárias e não domiciliárias aos três arguidos, incidindo sobre as suas residências, viaturas e unidade militar.
Os detidos serão presentes a primeiro interrogatório judicial, no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa.
A morte de Fábio Guerra ocorreu na sequência do ataque a 19 de março de que ele e mais três agentes, que se encontravam de folga, foram alvo à porta de uma discoteca em Lisboa, a Mome. Os agentes intervieram durante uma rixa entre dois grupos, um deles, formado por cerca de dez pessoas. Fábio Guerra foi empurrado e caiu ao chão, onde continuou a ser agredido com pontapés por três homens, de acordo com a PSP.
"A Polícia de Segurança Pública (PSP) informa, com pesar e dor, que, na sequência das agressões de que foi vítima em 19 de março de 2022, em ação policial, o Agente Fábio Guerra da PSP, faleceu hoje pelas 09h58, vítima das graves lesões cerebrais que sofreu", lê-se em comunicado enviado pela PSP. "A PSP e toda a sua família policial manifestam publicamente, aos familiares e amigos do nosso Polícia falecido, votos de pesar, apoio e solidariedade, neste momento trágico."
A PSP agradece ao hospital de São José, em Lisboa, onde o agente se encontrava hospitalizado em coma induzido. "O Agente Fábio Guerra honrou, até às últimas consequências, a sua condição policial e o seu juramento de 'dar a vida, se preciso for', num gesto extremo de generosidade e sentido de missão. Disso nunca nos esqueceremos. Continuam em curso todas as diligências, em coordenação com a Polícia Judiciária, visando a identificação e detenção de todos os autores das agressões, que resultaram na morte do nosso Polícia", adianta o comunicado.
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O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
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