A líder do partido, Inês Sousa Real, refere que foi escolhido o "caminho do diálogo". Sentido de voto do PCP e do PEV decidirão se Orçamento é aprovado ou chumbado na generalidade.
O PAN anunciou esta segunda-feira que o partido se irá abster na votação na generalidade do Orçamento do Estado para 2022, com a líder Inês Sousa Real a referir que "escolheu o caminho do diálogo", avisando que, no entanto, o OE "não pode ser mais do mesmo".
"O esforço de diálogo e a responsabilidade de construção de pontes é sem dúvida ainda a maior força para toda e qualquer qualquer força política", explicou a dirigente, defendendo que é necessária uma "disrupção do paradigma" e apresentando um programa de proteção de florestas e reforço dos vigilantes da natureza, sublinhando que o diálogo com o Governo "ainda não está fechado".
Entre cerca de 60 medidas propostas ao Governo nas negociações do OE2022, o PAN propôs ainda a inclusão de uma verba de 280 milhões de euros para combater a pobreza energética.
Inês Sousa RealLusa
A abstenção manifestada pelo PAN é, de resto, o mesmo sentido de voto das duas deputadas não-inscritas, Cristina Rodrigues e Joacine Katar Moreira, a que se somam os votos a favor dos 108 deputados do PS.
Este domingo, o Bloco de Esquerda anunciou que votará contra o Orçamento do Estado para o próximo ano já na generalidade se não existirem novas aproximações ao Governo (juntando-se a idênticos votos de PSD, CDS-PP, Chega e IL), o que totaliza 105 votos contra o documento.
Ficam então a faltar os 12 votos de PCP e do partido "Os Verdes" que decidirão o futuro da proposta do Governo para o Orçamento do Estado para 2022. Os comunistas irão anunciar às 12h00 as conclusões da reunião do Comité Central, enquanto o PEV anunciará o sentido de voto à tarde.
Os socialistas precisam apenas de cinco votos a favor, ou de dez abstenções, para ver o Orçamento do Estado aprovado segundo os atuais sentidos de voto.
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