Eurodeputado e Telmo Correia não estão com Adolfo Mesquita Nunes, mas querem Congresso. Há apelos à união. Mas o fosso entre os dois lados aumenta.
Dois nomes de peso usaram o Conselho Nacional do CDS para pedir um Congresso eletivo antecipado, mesmo deixando claro que não o fazem para apoiar Adolfo Mesquita Nunes. Depois de o líder parlamentar Telmo Correia pedir o Congresso, foi a vez do eurodeputado Nuno Melo defender que só uma reunião magna poderá clarificar e serenar o partido.
Lusa
Uma coisa é certa: até agora o Conselho Nacional tem acirrado ainda mais os ânimos. "O CDS não aguentará mais um ano desta litigância", afirmou Melo, atacando quem ataca Paulo Portas e recusando a ideia de barões contra a atual direção. "Não sou barão nem acólito de ninguém", garantiu, acrescentando não ser "ingrato" em relação a quem já não está no poder.
"O CDS precisa de todos", afirmou num pedido de coesão que se repete também por alguns dos apoiantes de Francisco Rodrigues dos Santos. "Parem de ouvir as conversas das redes sociais e os comentadores de pacotilha. Eles não estão preocupados com o bem estar do nosso partido. A nossa incapacidade é o seu sustento.
Vamos confiar um no outro. Vamos voltar à ordem normal. Temos de dar a volta a muitas questões importantes!", defendeu o conselheiro Pedro Barros Ferreira, ao anunciar o voto favorável na moção de confiança. À medida que a discussão promete arrastar-se pela noite fora, o partido parece contudo cada vez mais dividido.
E, se do lado da direção há confiança na aprovação da moção de confiança a Francisco Rodrigues dos Santos, entre a oposição há a convicção de que o Conselho Nacional está "renhido" e ainda há hipóteses de provocar um Congresso antecipado.
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