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Nem a UE e a cassete comunista da paz criaram faísca entre Rui Tavares e Paulo Raimundo

Gonçalo Correia
Gonçalo Correia 13 de fevereiro de 2024 às 21:14

Divergências foram poucas - a UE, a cassete da paz de Raimundo contra a defesa da Ucrânia de Tavares, pouco mais - e nenhum parecia querer hostilizar o parceiro. Unidos contra o "voto útil" no PS, acreditam numa nova "geringonça".

Um bromance: foi mais ou menos o que se viu durante 27 minutos, esta terça-feira à tarde, no debate que juntou Paulo Raimundo (CDU) e Rui Tavares (Livre). Não se pode dizer, sequer, que o debate tenha oposto um ao outro. Raimundo e Tavares lideram partidos diferentes, há divergências que os separam - a União Europeia e o apoio à defesa da Ucrânia do Livre que contrasta com a crítica ao "alimentar da guerra" do PCP  - mas nenhum dos dois parecia muito interessado em fazer delas um cavalo de batalha, na CNN.

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