O líder da AD mostrou o quão irrealistas são as propostas do Chega (que custariam quase 10% do PIB nacional) e lembrou os tempos em que Ventura era boy do PSD. Mas Ventura estava a jogar outro jogo e colou-o aos problemas do "sistema", dos "bandidos" e "tachos".
É um empate entre Luís Montenegro e André Ventura — mas os dois competiam em jogos diferentes e ganharam. No debate entre os dois maiores partidos à direita, aumentou o fosso entre a velha direita — institucional e democrática — e a nova direita radical — disruptiva e populista. Sorridente e irónico, Montenegro fez as contas e mostrou o quão irrealistas são as propostas do Chega, que custariam quase 10% do PIB nacional; lembrou os tempos em que Ventura aplaudia o PSD e queria Montenegro na liderança social-democrata; e reforçou o "não é não" ao não se aliar por "questões de princípio" a um "partido de políticas xenófobas, populistas e demagógicas", que usa uma "linguagem imprópria" para o espaço democrático. Explosivo e irónico, com mentiras descaradas à mistura, André Ventura colou Luís Montenegro aos problemas do "sistema" — de "bandidos" e "tachos" — e chamou-o de "idiota útil da esquerda" por se recusar a responder se viabiliza governo minoritário do PS, além de salientar uma "arrogância" por achar que pode ter maioria absoluta. Impressionaram pessoas diferentes: dentro do jogo democrático, Montenegro venceu; fora do sistema, Ventura venceu.
"Arrogante" Montenegro e "irresponsável" Ventura perderam jogos diferentes
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Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.