No âmbito de um processo que nasceu da Operação Teia.
O Ministério Público (MP) está a acusar o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro do crime de prevaricação. Miguel Alves é arguido em dois processos.
Segundo avançou Observador, e a SÁBADO confirmou junto da Procuradoria Geral da República (PGR), o MP avança com a acusação no âmbito de uma certidão extraída da Operação Teia, que diz respeito às suspeitas de que a empresa de Manuela Couto, mulher do ex-autarca socialista de Santo Tirso, tenha sido favorecida na adjudicação de vários contratos.
Este caso não tem a ver com o avançado pelo jornal Público de que Miguel Alves, enquanto presidente da Câmara de Caminha, tinha adiantado 300 mil euros a uma empresa para a construção de um centro de exposições, que ainda não existe. Depois desta notícia ter sido pública, o Ministério Público decidiu abrir um inquérito.
Agora, Miguel Alves terá sido acusado pelo MP na sequência de uma investigação que já existia desde 2019 e da qual o ex-autarca era já arguido.
Aumenta assim a pressão em torno do secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, depois da ministra Mariana Vieira da Silva ter afirmado, esta quinta-feira, que o "para o Governo a situação está esclarecida". A titular da pasta da Presidência, fazia assim alusão ao facto de António Costa já ter declarado que não estava em causa a confiança política em Miguel Alves.
Porém, apenas algumas horas depois de Mariana Vieira da Silva ter feito estas declarações, soube-se que o MP decidiu acusar Miguel Alves de prevaricação.
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