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Quando Miguel Alves era o senhor presidente da câmara

Paulo Vila 17 de novembro de 2022 às 20:00

O ex-secretário de Estado adjunto é acusado de, enquanto autarca, ter feito dos ajustes diretos um instrumento “para ter as pessoas na mão”. São às centenas e só um bate-chapas já custou mais de 40 mil euros ao município. Enquanto isso, a oposição tem de pagar as fotocópias.

Miguel Alves assume que “fazia 30 por uma linha” na juventude, mas foi por causa de 300 mil euros entregues de mão beijada a um duvidoso promotor imobiliário que em 56 dias desceu do paraíso ao inferno. O ex-secretário de Estado-adjunto de António Costa caiu com estrondo, não pelo que fez no Governo, mas pelo que andou a fazer na câmara de Caminha. Se a o projeto de construir um Centro de Exposições Transfronteiriço acabou mal, foram as “idiossincrasias” da sua gestão autárquica – definição usada pela líder do PSD local, Liliana Silva – que o levaram a deixar o Governo.

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