Sábado – Pense por si

Corruptos, mas ainda autarcas

Paulo Vila 07 de dezembro de 2022 às 08:00

Crimes como favores sexuais a subornos para facilitar empregos condenaram-nos por corrupção. Mas recusam deixar as câmaras, à espera do recurso aos tribunais superiores.

Não é aceitável que alguém condenado por corrupção exerça um cargo público, na medida em que qualquer ato administrativo ou político em que seja decisor está sempre sob a suspeita de ser um corrupto a decidir.” É com esta certeza e por considerar que se trata de “uma questão democrática” e não “jurídica”, que o presidente da Associação Frente Cívica diz à SÁBADO que “quem está condenado por corrupção não pode estar à frente dos destinos de uma entidade pública”. Porque os condenados por corrupção “são objetivamente corruptos à luz e nos termos da pronúncia do tribunal”.

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