Mais de um milhão de pessoas são esperadas em Lisboa na Jornada Mundial da Juventude que começou na terça-feira e termina no domingo.
Eram perto das 9h40 quando, debaixo de uma chuva miúda, o Papa Francisco chegava a Lisboa para presidir à Jornada Mundial da Juventude (JMJ). À sua espera tinha uma passadeira vermelha e Marcelo Rebelo de Sousa, Ana Catarina Mendes, João Gomes Cravinho e Carlos Moedas. Da parte da Igreja foi recebido pelo presidente da Fundação JMJ, Américo Aguiar, o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, José Ornelas, e o cardeal patriarca de Lisboa, Manuel Clemente.
Na base aérea de Figo Maduro, sempre sentado na sua cadeira de rodas mas de sorriso no rosto, quem deu as boas-vindas a Francisco foram duas crianças de sete anos, Margarida e José, ambos filhos de militares.
Depois fez-se à estrada, sempre acompanhado por uma alta comitiva e o impacto daquela que é uma das figuras mais importantes do mundo foi claro: durante todo o caminho, de Figo Maduro até Belém, foram milhares os fiéis e curiosos que sairam à rua para ver passar a figura central da Igreja Católica.
Sentado no banco da frente, o Papa Francisco acenou àqueles que por ele passavam para se encontrar de novo com o Presidente da República no Palácio de Belém e fez questão de chegar ao palanque pelo próprio pé. Para muitos foi uma afirmação clara: está bem, de boa saúde, tal e qual como a Igreja Católica. Recusou a cadeira de rodas e, diante de milhares de fiéis, subiu a solo - acompanhado apenas por uma bengala - para se sentar ao lado de Marcelo.
A cerimónia oficial - e talvez a mais protocolar de todo o evento - começou com uma salva de tiros da fragata D. Manuel Almeida localizada em pleno Rio Tejo, seguida pelo Hino Nacional tocado por 44 elementos da banda da Força Aérea. Sem trocar palavras ou até olhares, talvez até cabisbaixos, as duas figuras de estado assistiram ao momento que terminou com um desfile de 193 jovens militares da armada, do exército, da força aérea e da GNR.
Agora, o Papa Francisco deverá seguir para o Centro Cultural de Belém onde terá uma receção de cortesia com toda a comitiva da sociedade civil, autoridades e corpo diplomático. À tarde tem encontro marcado com o Presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva e com o primeiro-ministro, António Costa, ambos na Nunciatura Apostólica.
O último ponto do primeiro dia da deslocação do Papa a Portugal é a oração da tarde (Vésperas), a que vai presidir, e que junta bispos, sacerdotes, diáconos, consagrados e consagradas, seminaristas a agentes pastorais, no Mosteiro dos Jerónimos.
Para a ministra do Trabalho, o combate a quem se serve da generosidade da lei podia começar em casa.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O medo, a extrema-direita e as alterações climáticas marcam a entrevista a José Gil, um documento único nesta edição da SÁBADO.
